1/05/2019

Uma Década Queer

Uma Década Queer: 50 Entrevistas em Português (2004-2014) | Bruno Horta | 2015







Sinopse: 

"Existem sexualidades, feminismos, ideologias, políticas, pessoas, opiniões, agendas. Porquê olhar a realidade LGBT como um monolito que pensa ou reivindica a mesma coisa a todo o tempo e a uma só voz?

Esta colectânea de entrevistas nasce para ajudar a divulgar as temáticas queer nos países de língua portuguesa, resumindo um trabalho de dez anos. Entre 2004 e 2014, como jornalista freelancer, escrevi exaustivamente sobre direitos humanos, minorias, sexualidades, políticas de identidade. As entrevistas são o que de mais importante sobrevive por estarem menos coladas à actualidade. Não abordam qualquer daqueles temas de maneira acrítica: pergunto para entender e dar a conhecer, não para apoiar ou rejeitar. 

É a primeira vez que se publica em língua portuguesa um conjunto de entrevistas desta natureza. Independentemente da orientação sexual, da identidade de género e de outras características, todos os 50 entrevistados falaram, por proposta minha, de temáticas queer.

- Bruno Horta"





Queerquivo

Queerquivo | André Murraças | 2018


Sinopse:

"Este é um projecto de André Murraças, dramaturgo, encenador, cenógrafo de várias peças de teatro, e também realizador da websérie Barba Rija – a primeira e multi-premiada websérie gay portuguesa.

No Queerquivo não se pretende uma simples caracterização em como o poeta Al Berto se destaca na História de Portugal. Pretende-se antes um relato emocional do quanto, por exemplo, a poesia desse autor foi relevante para o desenvolvimento de determinada pessoa.

Nesta perspectiva, convidaram-se diversas personalidades e aceitaram-se contribuições anónimas de vários lados. São múltiplas mãos a escreverem inúmeras histórias por contar e que tem de ser contadas, registadas num arquivo repleto de identidades, tons, vozes, classes sociais e disciplinas.
Há ainda necessidade de descrever lugares e acontecimentos relacionados. Deste modo, e num lado enciclopédico, tom referencial e camp, o Queerquivo vai também documentar a Eurovisão, o Finalmente, o Frágil, a cantora Simone, ou Cristiano Ronaldo.

O Queerquivo é um arquivo emocional. Uma bíblia escrita sobre aqueles que nos tornaram melhores cidadãos. Para além de um lado histórico e de investigação, de registo de património, está sobretudo presente a nossa relação com essas pessoas."


Pode ser adquirido em: https://queerquivo.com/comprar-buy/





Les invisibles (Livro)

Uma vez que não encontrei edição portuguesa ou brasileira (deduzo que não exista), deixo abaixo a versão original francesa e a versão em inglês. 


Les invisibles | Sébastien Lifshitz | 2013

Collectionneur de clichés amateurs depuis une vingtaine d’années, Sébastien Lifshitz a commencé par amasser des images des années 1900 à 1960 représentant des couples homosexuels, avérés ou mis en scène. Trouvées aux Puces ou dans les vide-greniers, ces images le fascinent. Les couples représentés semblent profondément heureux et les photos dans leur ensemble témoignent d’une liberté incroyable, bien loin des idées reçues qui présentent invariablement l’homosexualité du côté de la lutte, du secret ou de la souffrance. Les couples se succèdent, certains posent traditionnellement en affichant une sérénité rassurante, main dans la main, yeux dans les yeux, d’autres comme ces deux femmes créent la surprise en posant telles des mariés en crinoline et haut de forme. 





The Invisibles: Vintage Portraits of Love and Pride | Sébastien Lifshitz | 2014

A charming collection of vintage photos of gay couples privately and often secretly celebrating their relationships. This volume is a unique collection of photographs of gay couples from 1900 to 1960. While this is a time many now regard as the deeply closeted "dark ages," these photos show gay couples who were clearly out (at least for a moment)-some camping it up for the cameras while others in loving or clearly domestic poses. These photographs were discovered and collected by the author at flea markets and garage sales, the names of the subjects and their photographers lost to time. He was intrigued by the fact that the pictures show couples posed hand in hand, revealing happiness, serenity, and a surprising air of freedom so unlike the image of gays suffering in secret or fighting for their rights. 




A coleção de Sébastien Lifshitz, para além de dar origem a este livro fotográfico, já teria dado origem a um documentário com o mesmo nome, em 2012, realizado pelo próprio. 



Les invisibles (Documentário)

Les invisibles | Sébastien Lifshitz | 2012 | Documentário | França | IMDB


Sinopse: “Os Invisíveis” é um ambicioso e poderoso retrato de homens e mulheres nascidos no período entre as guerras, que não têm nada em comum, a não ser a sua homossexualidade e o facto de terem optado por viver sem se esconder, à vista de todos, numa França que os rejeitava. Filme emotivo e nada complacente, conta como amaram, lutaram, desejaram e fizeram amor. Como foi essa vida de rebeldia, divididos entre a vontade de viver em sociedade e a obrigação de inventar uma liberdade para serem felizes.


Sébastien Lifshitz é, também, um colecionador de fotografias de casais e pessoas homossexuais, tendo compilado a sua coleção num livro fotográfico com o mesmo nome do documentário. 




50 Queer Music Icons Who Changed The World

50 Queer Music Icons Who Changed The World - A Celebration of LGBTQ+ Legends | Will Larnach-Jones | 2018





"Featuring beautifully illustrated portraits and profiles, 50 Queer Music Icons Who Changed the World is a tribute to queer ground breakers who changed the face of music and popular culture. 

LGBTQ+ musicians have been pushing for change since the 1920s, with singers such as Bessie Smith crooning about same-sex liaisons almost 100 years ago - long before Frankie Goes to Hollywood were telling everyone to `Relax'. This book is a celebration of artists who became icons, and broke new ground through song. From legendary figures such as Freddie Mercury, Little Richard and George Michael, to bands like Bronski Beat, The xx and the Village People, and more contemporary figures including Frank Ocean, Beth Ditto and Rufus Wainwright, these are the people who made an unforgettable impact.

Elegantly illustrated and packaged, these stories make utterly inspirational reading."




Como disse no post anterior, encontrei este livro por acaso no piso 6 do El Corte Inglês, juntamente com o "50 Queers Who Changed The World". Quem quiser comprar, se não o encontrar por aqui ou noutra livraria, pode sempre encomendar pela Wook, neste LINK. 😊


50 Queers Who Changed the World

50 Queers Who Changed the World - A Celebration of LGBTQ+ Icons | Dan Jones | 2017



"Featuring beautifully illustrated portraits and profiles, "50 Queers Who Changed the World" is a tribute to some of the most inspirational people of all time.


LGBTQ people are some of the coolest in history legendary figures such as Freddie Mercury, Virginia Woolf, Laverne Cox, Harvey Milk and Audre Lorde have made an unforgettable impact. Queer subculture has had an enormous influence on style, music, art and literature the queer community were the first to vogue, throw shade and say YAS to life before it hit the mainstream. 

From Oscar Wilde, who defended his homosexual relationships in court, to RuPaul acting as an ambassador for drag on network television, queer people have fought to express their identities and make a difference. This book will celebrate the lives, work and unique perspectives of the icons who changed the world. 

Elegantly illustrated and packaged, these stories make utterly inspirational reading."



Estava eu a passear pelos corredores do piso 6 do El Corte Inglês quando me deparei com este livro e com o "50 Queer Music Icons Who Changed The World". 😀 Eram os últimos da prateleira em que os vi e já cá cantam 😛, não sei se haverão mais exemplares por lá mas quem estiver interessad@ pode adquirir o livro AQUI. 😊 (wook)


We Don't Always March Straight

As Forças Armadas Suecas lançaram em agosto uma campanha em homenagem ao EuroPride 2018 e também para celebrar a oportunidade da Suécia sediar o evento (ocorrido entre os dias 27 de julho e 5 de agosto em Estocolmo).

Na imagem publicitária podemos ver a frase "We don't always march straight", que poderá ser traduzida como nem sempre marchamos em frente, mas também poderá ser visto como "nem sempre se marchar enquanto heterossexual (straight)", aludindo à presença de pessoas LGBTI+ nas forças armadas. O restante texto traduzir-se-á como "Mas independentemente de onde ou quando marchamos, defendemos sempre o vosso direito de viver como quiserem, com quem quiserem. Leia mais sobre a maneira como trabalhamos para proteger a liberdade e o direito de escolher como vivemos em forsvarsmakten.se".

Criada pela sueca Volt, a campanha foi publicada em jornais, cartazes e nas redes sociais. 



Aproveito, também, para "publicitar" o serviço de transporte público sueco Västtrafik, que convidou jovens artistas para pintar seis carrinhas em Gotemburgo, para o EuroPride, com as cores do arco-íris, do vermelho ao roxo, que passaram pelos espaços públicos de Gotemburgo para celebrar a comunidade LGBTI+. 

As cores do arco-íris são representadas pelas linhas de bonde - do vermelho ao roxo - e passarão por Gotemburgo durante o evento para celebrar a comunidade LGBTQ em espaços públicos. Fotografias das carrinhas foram leiloadas e os lucros revertidos à entidade beneficente RFSL.


A criação é da Forsman & Bodenfors. Podem ver o vídeo que apresenta a iniciativa, abaixo:

(legendas em inglês)